por que você teme,
o que é pra ser feito,
na hora exata
de não se fazer?
por que você chora,
o medo extirpado,
um beijo escarrado
à treva, em tua alma?
por que você se espanta,
se o mal aqui canta,
lhe tornando maior,
a gritar, a gritar sem maldade?
o que vais fazer,
senão, o que resta,
no silêncio, a besta,
à tua mente, que infesta
- te detesta! te pune sem porquês.
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