terça-feira, 2 de agosto de 2011

O misticismo da terra dos imortais lunares

fito o mar, que ondulante sua face reflete,
e recordações, de um luar de verão, tal me remete
a ti, ó infante sombra, no meu império intrusa,
pior foste, que um dragão, demônio, ou medusa...

impactante, uma abrupta presença senti, e pois te pertencia,
ao puxar-me as vestes, quando as escadarias eu subia,
rumo à lua, e de dez mil degraus apenas,
às quais torno, e sempre, retorno em mente às cenas...

imortal, te vais mais além do que eu imaginara,
segues comigo a jornada, e alguns degraus afrente passaste,
ao que não podeis, todavia de cá me derrubar,

às pitorescas umbras deste reino, um somente entrará...
e novamente, não! de reinar em meu recinto, uma vez já me privaste,
aquelas instâcias destruindo... suma daqui! te ponhas, sem asas a voar!




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