terça-feira, 9 de novembro de 2010
UM POETA LOUCO ...
acordei esta manhã azul,
como jamais despertara antes,
ventos do leste, brisas do sul,
ternos versos sopraram-me infantes.
nascidos dum instante pensado,
oh, pois tais versos nascem ao mirar
os ramos verdes do arvoredo curvado,
converter-se-á em traços a criar.
adentro uma sala inóspita,
de estrofes enigmáticas, o tinteiro palpita,
como arder cardíaco, um poeta maníaco...
e sob trevas anoitecidas, um delírio rabisquei,
despertado instante, existência lhe dei,
perscritos ditos vívidos numa folha de branco opaco.
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Olá, Santiago.
ResponderExcluirMuito bom seu soneto!
Flui em rimas e conteúdo belos, poéticos, líricos...
Um beijo!
Álly