Ando
pensando
em moscas.
Em desconstrução.
Em algo que um bêbado saberia melhor.
O mundo não me deu suas cadeiras.
Mas carrego sua carga.
Sua lucidez não me aprova.
Não quis bater palmas.
Não quero seu açúcar,
Não quero sua lambida,
Sua lombriga hereditária.
Sua ode que nina bibliotecas de nomes que não me conhecem.
E se me conhecerem não saberão nada de mim, pois não sou todo letra.
Não vivo as frases de pés calçados.
Não elitizo vocabulários criando reinos paralelos.
Me cansam esses homens que escrevem e escrevem...
E a rua continua cheia de palavras abreviadas.
E tudo continua nada, e discursam em lindas salas, filosofias do talvez.
Rodrigo Passos
Obs: Meu grito de Contracultura!!!!
Parabéns mesmo!!!!
ResponderExcluir.
Excepcional.
E obrigada ; ) já valeu a pena fazer parte!
Puxa!
ResponderExcluirUm grito autêntico!
Adorei tudo nesse poema!
Beijos da Álly
muito bom... ficou foda !!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCinco anos já se passaram e
ResponderExcluirsuas palavras poderiam ter
sido escritas hoje na
mesmice do tempo!