salvo a compreensão
carecemos entendimentos forjados
havendo espaço em tempo pouco
adrede que chora em peito manso
ao paradoxo mais que imperfeito
inferimos maus agouros
fora garganta que sangra e arde
coro em vozes execradas fazemos
impróprio o veneno
das horas antecedentes ao fracasso
movendo-nos relapsos desencontros
negamos as mãos maculadas
castigamos em cama
sentimentos enzimáticos
saimos passo a passo
de finório matreiro
já demais saciados
de tantas lembranças fuleiras
cansamo-nos aos prantos
cansamo-nos
Querido Poeta,
ResponderExcluirAcompanhei este auto poético - desabafo que desvenda, põe em cena e expõe profundezas da alma.
Beijos com carinho e ótimo dia
Ficou muitoooO bom!
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