sábado, 9 de abril de 2011
Sonolência
oscilam as vistas, à fadiga conquistada,
durante o dia, tu que és meu corpo recaído,
às pomposas exaustões d' alma dum desprovido,
da até ardente treva outrora nela hospedada.
escuros cantos, a eles houveste recorrido,
pois então, vistes, o desprezível interno nada,
pungir num só olhar de soslaio, o hórrido,
e mais víl ser infernal, desta existência desolada;
relvas trespassaste, urgindo o céu troante,
lavrando incansável obliquas talvegues,
quem sabe talvez... numa ilusão confortante;
careceis, ó carnal cárcere, do que persegues,
- a dádiva dum leito, depósito de teu físico desgaste,
onde cá todo tempo eu estara, do qual inutilmente levantaste.
visitem ai : http://nocturnosombrio.blogspot.com/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário